Codifica e remenda

O modelo de ciclo de vida mais utilizado é o modelo codifica-remenda. Partindo de uma especificação incompleta, ou mesmo ausente, inicia-se a codificação do software, que por sua vez tende a gerar “algo”. Esse “algo gerado”, na grande maioria das vezes não é o que o cliente deseja, mas vai sendo alterado e consertado até que o produto atinja um estágio que permita seu uso. Nenhum processo é seguido nessa iteração. A grande utilização desse modelo se dá em virtude de boa parte dos “profissionais” responsáveis pelo desenvolvimento de software não terem qualquer conhecimento sobre a Engenharia de Software. É possível que o uso desse modelo de ciclo de vida gere resultados aceitáveis para produtos pequenos e com equipes formadas por poucas pessoas, normalmente por um único desenvolvedor, mas certamente ele só gerará problemas em qualquer projeto envolvendo produtos que requeiram equipes maiores. O aspecto “positivo” desse modelo é que não exige nenhum conhecimento técnico ou gerencial. Basta iniciar, sem muito preparo sobre o tema a ser abordado, e trabalhar para gerar algo como resultado. Por outro lado, é um modelo de alto risco, praticamente impossível de se gerenciar, tornando-se impossível estabelecer qualquer estimativa de custo e prazo.

 

Vantagens:

  • Não há tempo gasto em planejamento, documentação, gestão de qualidade e cumprimento de standards.
  • Requer pouca experiência.


 Desvantagens:

  • Perigoso.
  • Não há forma de assegurar qualidade e identificar riscos.
  • Falhas fundamentais não percebidas imediatamente resultando em trabalho deitado fora.